Ecônomia
Mauro: Não adianta a gente reduzir ICMS e a Petrobras aumentar; não posso fazer nada
PREÇOS DE COMBUSTÍVEIS
Publicado 12/01/2022 06:07:09

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a afirmar que o governo estadual fez sua parte ao aprovar a redução das alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para serviços de telecomunicações, energia elétrica, gás e combustíveis. No entanto, ponderou que não consegue controlar o valor final cobrado da população, no caso dos derivados de petróleo.
“Combustível, gasolina, diesel e GLP não são preços controlados pelo governo, mas já pedimos ao Procon e ele vai fazer essa fiscalização, se houve a redução. Agora, não adianta nada a gente reduzir o ICMS aqui e a Petrobras ir lá e aumentar de novo. Aí, meu amigo, eu não posso fazer nada, porque os aumentos da Petrobras não são do governo do estado, não é comigo”, comentou o governador nesta terça-feira (11), em entrevista à rádio CBN Cuia
Na ocasião, Mauro era questionado sobre como o Estado pretende fiscalizar o repasse da redução da alíquota de ICMS para os consumidores, uma vez que, pela Lei Complementar nº 708, sancionada pelo governo estadual em dezembro, desde 1º de janeiro as reduções de alíquotas foram aplicadas pelo governo.
Mauro destacou que, no caso dos serviços de telecomunicações e energia elétrica, que tiveram redução de 13% e 10%, respectivamente, os efeitos devem ser sentidos no bolso do consumidor a partir de fevereiro, uma vez que as faturas pagas no mês de janeiro ainda são referentes ao consumo de dezembro de 2021.
Já o preço dos combustíveis oscila conforme variação cambial e reajustes da Petrobras. Além disso, os preços também são influenciados pelos custos das distribuidoras e margem de lucro dos postos.
“O que eu podia fazer era dar uma parcela de contribuição reduzindo o ICMS. Agora, se a Petrobras aumentar, se a distribuidora, que eu também não controlo, aumentar, se o posto de gasolina também aumentar a margem dele, infelizmente eu também não tenho como fazer esse tipo de fiscalização. Eu não tenho dispositivo legal para dizer qual a margem que ele coloca para vender, mas a nossa parte nós fizemos”, finalizou o governador.
Fonte: REPORTER MT
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